remember all the
high and exalted things
remember all the low
and broken things
A partir de temas presentes em sua própria estória de vida, trabalhos como o banhista, uma figura solitária em uma paisagem ou o por do sol – o artista apresenta uma síntese extremamente pessoal que parece arquetípica, vibrando com a energia cinética de um momento vivido.
Trabalhando de maneira intuitiva e rápida, a maioria de suas pinturas -altamente gestuais – são criadas em uma única sessão, sem nenhuma revisão.
O artista também é adepto de impressões em xilogravura e produz imagens satíricas de ativistas.
Seu estilo é frequentemente comparado aos pintores expressionistas do século XX como Vicent Van Gogh, Kur Schwistters e Edvard Munch.
Considera a arte uma herança recebida do criador ao ser humano, como uma forma de poder captar o impulso expressivo e visual do poder da natureza.
Sua pintura pode ser interpretada da mesma forma que se pode interpretar um sonho.
Interessante que quando se entra na galeria, é como se fizéssemos uma viagem ao tempo, porque realmente sua arte remete aos expressionistas, mas quando chegamos perto de cada uma das obras, o lado obscuro do inconsciente, o vazio, a solidão, o medo, a força, a vida, a morte a paz e o desespero estão presentes e nos fazem pensar! Diria que, para mim, a palavra que define é:
INQUIETUDE
Para Childish o conceitual nunca deve ultrapassar o humanístico.
“I make a picture in the same way a child does – something ‘out there’ interest me.”
Billy Childish
Sobre o artista:
Billy Childish nasceu em 1959, em Chatham, Kent, Reino Unido.
Vive e trabalha em Whitstable, Kent. Cursou a Medway College of Design, em Kent, em 1977 e a Saint Martin’s School of Art, em Londres, em 1978.